Gênero, diversidade e inclusão no Campus Arandu foi tema de oficina na UNILA

Participantes da oficina se dividiram em grupos para avaliar e debater propostas do plano de ação de GDI do UNOPS. Foto: Fernanda Yumi/UNOPS

Entre os dias 19 e 20 de fevereiro, o UNOPS, organismo das Nações Unidas especializado em infraestrutura, com o apoio da Secretaria de Ações Afirmativas e Equidade da UNILA, realizou, em Foz do Iguaçu, uma oficina de qualificação do plano de ações de gênero, diversidade e inclusão (GDI) no contexto das obras do Campus Arandu. 

A atividade, exclusiva para a comunidade acadêmica da universidade, reuniu cerca de 30 pessoas entre docentes, servidores e servidoras, estudantes e representantes de coletivos estudantis relacionados ao tema. O objetivo foi apresentar o plano de ações e debater possíveis pontos de atenção para aprimorar as ações de GDI na execução das obras, garantindo que o novo campus seja um espaço mais inclusivo e acessível para todas as pessoas.

A especialista em gênero, diversidade e inclusão (GDI) no projeto, Ana Laura Lobato, liderou a atividade e explicou que dentro dos critérios de êxito de GDI para projetos do UNOPS, a participação da comunidade é uma das mais importantes, pois garante que os interesses e necessidades de grupos diversos possam ser atendidos. 

Atividades propostas durante a oficina serão incorporadas no plano de ação da retomada das obras. Foto: Aline Czezacki/UNOPS

Divididos em grupos, os participantes da oficina fizeram sugestões no contexto das obras, para a população em geral, e para a comunidade acadêmica da UNILA. Entre as sugestões apresentadas, ao final, pelos participantes da oficina, estiveram a utilização de linguagem acessível e inclusiva nos materiais de comunicação, treinamentos de prevenção contra a exploração e o abuso sexual (PSEA) para a comunidade externa, fortalecimento da contratação de mão de obra de grupos prioritários e promoção de uma cultura anti-LGBTfobia, anti-racista e anti-xenofobia não apenas durante as obras, mas também durante a ocupação do novo campus. 

As informações recolhidas durante a oficina serão sistematizadas e compartilhadas com a UNILA. Além disso, será feito um estudo de prioridade para execução das ações de gênero, diversidade e inclusão (GDI) ao longo do período do projeto, garantindo a participação efetiva da comunidade durante o processo de retomada das obras.

Contagem regressiva

A oficina acontece em paralelo ao processo de avaliação das propostas recebidas nos editais de licitação para execução e fiscalização da obra, encerrados nas últimas semanas, e que contemplam aspectos de GDI. 

A empresa responsável pela execução da obra do Campus Arandu precisa, durante a execução do projeto, realizar atividades como a mobilização para contratação de mão de obra de grupos diversos, a exemplo de mulheres, migrantes e pessoas com deficiência, além de outras atividades que abrangem diferentes níveis de trabalho no canteiro de obras.

Com a qualificação do plano de ações nestas oficinas, ainda serão atualizadas as atividades voltadas à gênero, diversidade, prevenção ao assédio, entre outras temas que buscam garantir maior inclusão das pessoas.

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