UNOPS apresenta retomada das obras do Campus Arandu durante Parlamento Juvenil do Mercosul

Apresentação contou com a participação de 50 estudantes do ensino médio do Brasil, Paraguai e Argentina No dia 13 de agosto, o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) participou da etapa internacional da 7ª edição do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), realizado pela primeira vez na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), em Foz do Iguaçu. O encontro reuniu jovens de diferentes países da região em um espaço de diálogo voltado ao fortalecimento do protagonismo juvenil. Durante a atividade, os estudantes conheceram o projeto de retomada das obras do Campus Arandu, viabilizado por meio de acordo de cooperação firmado entre UNOPS, UNILA e Itaipu Binacional. Os participantes conheceram uma maquete 3D realista com informações técnicas e detalhes das etapas previstas, que incluem a construção do prédio administrativo, da central de salas, e do restaurante universitário e biblioteca. Para Leila Yatim, coordenadora no setor de relações internacionais da UNILA, sediar o PJM representa um marco alinhado à sua missão institucional. “O fato de o PJM acontecer na UNILA tem uma ligação direta com a própria missão da universidade, que é ser um espaço de referência para a integração regional. Nesta mesma linha, apresentar o novo campus também reforça o papel do novo espaço como um símbolo para a educação em toda a região.” Para o UNOPS, os jovens são agentes importantes de mudança, trazendo criatividade e inovação para os maiores desafios da atualidade. “A participação no PJM reforça a relevância de envolver os jovens em projetos de grande impacto regional, uma vez que eles trazem perspectivas que enriquecem o processo. Para o UNOPS, dialogar com a juventude é fundamental para garantir que o legado desse projeto esteja alinhado às necessidades das futuras gerações”, explicou a especialista de comunicação do projeto no UNOPS, Aline Czezacki, durante o evento. Ao final da apresentação, o UNOPS e a reitora da UNILA, Diana Pereira Araujo, receberam dos jovens participantes do PJM uma cápsula do tempo com mensagens sobre o que eles esperam do futuro. A cápsula será enterrada no Campus Arandu quando a obra for finalizada para ser aberta apenas em 2035. Participação juvenil na retomada das obras A participação de jovens na retomada das obras do novo Campus Arandu também se estende a outras etapas do projeto. O UNOPS, em parceria com a UNILA e Itaipu Binacional, tem desenvolvido iniciativas que estimulam a participação da comunidade acadêmica no projeto de conclusão do Campus Arandu. Entre elas, a participação de acadêmicos nas escutas ativas realizadas durante a etapa de adaptação dos projetos executivos, com o objetivo de alcançar maior inclusão e diversidade social, cultural e linguística. Além disso, será implementado, em breve, o programa de extensão no âmbito das obras do Campus Arandu, que disponibilizará 20 bolsas para estudantes da UNILA desenvolverem atividades relacionadas à obra e que gerem impacto para a comunidade no entorno. A iniciativa busca fortalecer o vínculo entre o projeto e a universidade, deixando um legado de formação e engajamento para os jovens da região.
Ministro da Educação lança pedra fundamental das obras do Campus Arandu da UNILA

Lançamento fez parte da cerimônia de entregas da Itaipu e do Governo Federal para a educação no Estado no Paraná O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve em Foz do Iguaçu nesta terça-feira, dia 10, para participar do lançamento da pedra fundamental de retomada das obras do novo Campus Arandu, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). A solenidade integrou a programação do evento de anúncio de investimentos da Itaipu Binacional e do Governo Federal para o fortalecimento do ensino superior no Paraná e contou com a participação de autoridades como o diretor-geral da Itaipu, Enio Verri; a reitora da UNILA, Diana Araujo Pereira; e o representante do UNOPS, Fernando Barbieri. “O anúncio da retomada desta obra é fruto da dedicação e do trabalho das equipes do UNOPS e da Itaipu, que trabalharam juntos para finalizar uma obra parada há mais de 10 anos e que precisava de um trabalho prévio de avaliação técnica”, destacou o ministro da Educação, Camilo Santana. O projeto arquitetônico do novo campus foi concebido por um dos maiores arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer, e foram destinados mais de R$750 milhões para a retomada das obras, que possuem um grau elevado de complexidade de execução. A previsão é que, depois de concluído, o campus beneficie cerca de 10 mil estudantes de mais de 36 nacionalidades, entre eles, refugiados, migrantes e alunos indígenas. “Hoje nós celebramos não só o início desta obra, mas também uma nova etapa da história da universidade. Seremos uma instituição com casa própria e com condições adequadas de trabalho, de ensino e de pesquisa para a nossa comunidade. E ainda mais do que isso, com condições de servir à construção do conhecimento e à ciência do Brasil, da América Latina e do Caribe”, disse a reitora da UNILA, Diana Pereira Araujo. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, também destacou que não é possível pensar em um país sem inovação tecnológica e sem investimento na educação. “As universidades públicas são fundamentais para a pesquisa e desenvolvimento. Se não fossem pelas universidades públicas, não chegaríamos ao nível de desenvolvimento tecnológico que estamos hoje.” A retomada foi viabilizada por um acordo de cooperação entre o UNOPS, organismo da ONU especializado em infraestrutura, e a Itaipu Binacional, com participação do Ministério da Educação. Nesta fase 1 do projeto, serão finalizados os três prédios que já haviam sido iniciados em 2010 e que tiveram suas obras interrompidas em 2014. São eles o bloco de salas de aula, o prédio administrativo e o edifício do restaurante universitário e da biblioteca. “Este momento é um marco histórico. Para nós, do UNOPS, ele é ainda mais especial, porque este projeto reúne todos os atributos essenciais de uma iniciativa das Nações Unidas: a integração entre países, o multilateralismo, o poder transformador da educação, a promoção do desenvolvimento sustentável e da Agenda 2030”, disse o representante do UNOPS, Fernando Barbieri. Visita ao canteiro de obras Durante a passagem por Foz do Iguaçu, o ministro também visitou as instalações do novo Campus Arandu, onde se reuniu com técnicos do UNOPS e conversou com um dos projetistas originais que conceberam o campus junto com Niemeyer, o arquiteto Jair Valera. “Se Oscar estivesse vivo, ele certamente ficaria maravilhado em saber que esse projeto vai ser concluído”, destacou Valera, que trabalhou de 1970 até os últimos dias de vida com Niemeyer. O gerente de projetos do UNOPS Rafael Esposel também mostrou às autoridades a planta de implantação do projeto e o planejamento para que a entrega do restaurante universitário e biblioteca seja feita até o início de 2026. A entrega das demais edificações está planejada para os primeiros meses de 2027. Atualmente, estão sendo feitas a limpeza do terreno, o reparo no cercamento e a construção do canteiro temporário. Também estão sendo realizadas atividades prévias de segurança, como a elaboração de laudo cautelar, instalação de elevador cremalheira (equipamento de transporte vertical de cargas e pessoas) e de linhas de vida (sistema de segurança contra quedas em trabalhos em altura) nas edificações. Os trabalhos começaram após a divulgação do encerramento da licitação conduzida pelo UNOPS. Para a execução das obras, o consórcio vencedor foi o MPD e Ankara UNILA, formado pelas empresas MPD Engenharia e Ankara Engenharia. Já na fiscalização, o consórcio vencedor foi o Nerkpe, composto pelas empresas Nova Engevix, Prisma Consultoria e Engenharia, e RK Engenharia e Consultoria.
Inscrições abertas para oficina sobre Gênero, Diversidade e Inclusão no Campus Arandu

Comunidade acadêmica pode se inscrever até o dia 11 de fevereiro Estão abertas as inscrições para a Oficina de Qualificação do Plano de Ações de Gênero, Diversidade e Inclusão (GDI) no contexto das obras do Campus Arandu. A atividade ocorre nos dias 19 e 20 de fevereiro, e os interessados podem se inscrever até o dia 11 de fevereiro pelo link: https://bit.ly/OficinaPlanoGDI. Promovida pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), órgão da ONU especializado em infraestrutura, a iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Ações Afirmativas e Equidade da UNILA. O objetivo é discutir e aprimorar as ações de GDI na execução das obras, garantindo que o novo campus seja um espaço mais inclusivo e acessível para todas as pessoas. A igualdade de gênero e a inclusão social são fundamentais para promover um ambiente equitativo, onde todas as pessoas tenham seus direitos assegurados e participem em igualdade de condições. O UNOPS atua para integrar a perspectiva de GDI em todas as etapas dos projetos de infraestrutura, garantindo espaços sustentáveis, resilientes e acessíveis. Toda a comunidade acadêmica está convidada a contribuir com sugestões para aprimorar as ações planejadas. Para mais informações, entre em contato pelos e-mails: lauralo@unops.org ou genero.secafe@unila.edu.br.
Campus Arandu marca presença na 6ª SIEPE

Mais de 150 pessoas passaram pelo stand interativo para conhecer mais sobre a retomada das obras e as inovações no novo campus da UNILA. Nos dias 30 e 31 de outubro, o stand do Campus Arandu foi um dos diferenciais da Mostra de Cursos da 6ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). O espaço, que recebeu mais de 150 visitantes, tornou-se ponto de encontro para estudantes, professores/as e técnicos/as interessados em conhecer mais sobre a infraestrutura do novo campus. Quem passou pelo stand também participou de jogos interativos para ganhar brindes personalizados. Durante o evento, foram apresentadas as três edificações do Campus Arandu, que terão as obras retomadas neste ano, e que fazem parte do projeto executado pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), agência da ONU especializada em infraestrutura. O destaque ficou por conta das adaptações feitas nos projetos executivos a partir de recomendações de gênero, diversidade e inclusão (GDI), elaboradas com base em um processo de escuta realizado com especialistas da universidade. Entre as adaptações implementadas e apresentadas para a comunidade acadêmica estão salas de apoio à parentalidade e amamentação, infraestrutura para atividades culturais, instalação de ciclovia e bicicletário, acústica aprimorada para redução de ruídos, enfermaria equipada, rampas e pisos táteis, banheiros inclusivos para pessoas LGBTQIA+, obesas e com deficiência, além de fraldários nos banheiros masculinos e femininos. Outro momento importante do evento foi a roda de conversa sobre infraestrutura inclusiva, promovida pela especialista em GDI no UNOPS Ana Laura Lobato, e que contou com a participação da professora de Arquitetura e Urbanismo da UNILA Karine Queiroz e da engenheira da ITAIPU Binacional Janine Groenwold. A perspectiva de gênero, diversidade e inclusão tem sido um elemento central na retomada das obras do Campus Arandu, garantindo que diferentes interesses e necessidades sejam considerados desde o planejamento até a execução das construções. Neste sentido, a 6ª SIEPE reforçou o compromisso da UNILA com a construção de um ambiente acadêmico mais acessível e inclusivo para toda a comunidade.
Audiência pública aborda planejamento da licitação do novo campus da UNILA

Evento antecede licitação que será publicada em dezembro deste ano
Nova identidade visual do Campus Arandu conecta modernismo e ancestralidade

O Campus Arandu, cuja obra de retomada está em andamento, tem uma nova identidade visual. A marca foi apresentada em um evento nesta segunda-feira, 23 de setembro, com a participação de representantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e da ITAIPU Binacional. O lançamento representa um marco importante do projeto, que terá o edital de licitação da obra publicado ainda este ano. A reitora da UNILA, Diana Araujo Pereira, destacou que a nova fase renova o sentimento de esperança da conclusão desta obra tão importante e reforça a relevância da UNILA para o cenário acadêmico nacional e regional: “O projeto Niemeyer, que está dando origem ao Campus Arandu, sempre nos lembrará que é fundamental escutar e sentir o tempo para se obter a sabedoria. Cada parte desses edifícios erguidos nos ajudarão a concretizar sonhos que nos trouxeram até aqui, que nos unem como comunidade acadêmica, como povos hermanados, por um mesmo sueño e por um destino comum. Estimamos que Arandu seja a nossa casa e a nossa comunidade; e que seja referência para jovens de todo o mundo que querem viver a convivência intercultural e internacional de nossa universidade,” concluiu Diana Araujo Pereira. Durante o lançamento, o diretor de Coordenação da ITAIPU Binacional destacou o compromisso da empresa com a conclusão da obra, ressaltando os impactos positivos que ela trará para a cidade e a região. “A Unila representa um investimento estratégico em educação, ciência e extensão, pilares essenciais para a transformação social na América Latina. A ITAIPU tem orgulho de fazer parte desse projeto, que está em perfeita sintonia com os objetivos do Governo Federal”. O processo de criação da nova identidade visual aconteceu de forma colaborativa com especialistas das três organizações envolvidas no projeto. Durante a ‘chuva de ideias’ foram elencadas palavras como educação, integração, consolidação, esperança, conhecimento e ancestralidade como conceitos fundamentais para a nova marca. “Ao longo deste ano, o UNOPS tem trabalhado em diversas etapas fundamentais para a conclusão das edificações, como a revisão dos projetos arquitetônicos e a análise construtiva das estruturas existentes. A marca do Arandu também se conecta com isso, porque ela reflete e conecta valores que também são importantes para a infraestrutura”, explicou Aline Czezacki, jornalista do UNOPS e responsável pelas atividades de comunicação do projeto. Em vídeo gravado para o evento de lançamento, o designer Fabrício Oliveira, consultor do UNOPS e responsável pela criação da nova marca, explicou que a logomarca do Arandu traz as linhas modernistas de Oscar Niemeyer, ao mesmo tempo em que equilibra elementos estéticos que homenageiam a ancestralidade indígena, principalmente os povos originários da região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. A cultura dos povos originários também influenciou a escolha da paleta de cores e grafismos. Além de refletir a riqueza cultural da região, a nova identidade visual do campus Arandu busca fomentar a identificação da comunidade acadêmica com o projeto e promover consistência e coesão em todas as plataformas de comunicação. Assim, seja em materiais gráficos, plataformas digitais ou campanhas institucionais, a marca será um símbolo que agrega os principais valores da UNILA. A nova identidade visual estará presente nos canais de comunicação do projeto: o perfil no Instagram, os boletins quinzenais e, em breve, o website do Campus Arandu, que reunirá informações relevantes e documentos do projeto. Celebração Além de apresentar a nova marca, o evento contou também com uma exposição de exercícios formais plásticos do curso de arquitetura e acervo de fotos da primeira etapa de construção do Campus Arandu. Os presentes também assistiram a uma performance artística do COTE’COI, grupo de Teatro Musical da Pró-reitoria de Extensão (PROEX).
